Este livro traz dois textos de Rosa que tratam do comunismo primitivo: A sociedade comunista primitiva e A dissolução da sociedade comunista primitiva.
Rosa reflete
historicamente sobre a seguinte questão: considerando que a espécie
humana viveu muito mais milênios sob o formato de comunidades de produção
social, que se autogovernavam, que não conheciam o Estado e nem a propriedade
privada, como se deu a decomposição de tais sociedades comunistas primitivas em
direção a um mundo socialmente fraturado e fundado, daí em diante, nas classes,
no Estado e na propriedade privada? Sob
que mecanismos as relações sociais de cooperação deram passagem ao cenário do cada um por si e onde a força
de trabalho de uma fração, da maioria, passa a ser força de trabalho da outra,
que não trabalha? Como se deu essa transição?
Ela desconstrói toda tese sobre a natureza egoísta do ser humano. E reflete sobre as bases para o futuro
socialista da humanidade.
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